top of page

história

Gutenberg, o inventor da prensa, vivia numa região caracterizada pelo cultivo de vinho. Prensas de vinho já eram utilizadas para a obtenção do vinho, a fim de “ex-primir” o suco das uvas. A prensa de vinho foi tomada como molde embora ainda fosse necessário muito trabalho para transformá-la numa impressora tipográfica.

A suspensão da placa, que não deveria girar, foi uma importante inovação. A semelhança com as prensas de vinho desta época é inconfundível.

Com ajuda do torniquete da prensa, imprime-se a placa com o papel sobre os caracteres. Enquanto um artesão imprime, o outro aplica tinta nos caracteres, sempre de forma alternada. A prensa fornece uma face de texto muito mais homogénea do que a que os melhores escribas da época eram capazes de fazer manualmente.

 

Gutenberg foi o segundo no mundo a usar a impressão por letras móveis conhecidas como tipos, por volta de 1439, após o chinês Bi Sheng no ano de 1040, e o inventor global da prensa móvel. Entre suas muitas contribuições para a impressão estão: a invenção de um processo de produção em massa de tipo móvel, a utilização de tinta a base de óleo e ainda a utilização de uma prensa de madeira similar à prensa de parafuso agrícola do período. Sua invenção verdadeiramente memorável foi a combinação desses elementos em um sistema prático que permitiu a produção em massa de livros impressos e que era economicamente rentável para gráficas e leitores. O método de Gutenberg para fazer tipos é tradicionalmente considerado ter incluído uma liga de tipo de metal e um molde manual para a confecção do tipo.

O uso de tipos móveis foi um marcante aperfeiçoamento nos manuscritos, que era o método então existente de produção de livros na Europa, e na impressão em blocos de madeira, revolucionando o modo de fazer livros na Europa. O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia, processo que se iniciou cerca de 1450 e que terá terminado cinco anos depois em 1455Sua tiragem foi de, aproximadamente, 200 exemplares, dos quais, incluídos os incompletos, cerca de 48 ainda sobrevivem, segundo informa o Museu Gutemberg de Mainz.

 

A história da impressão e as suas tecnologias começa no século XV com Gutenberg, que conseguiu transferir as letras para o papel com tipos móveis, ou seja, possibilitou uma maior produção dearquivos impressos, uma fabricação em massa. Essa técnica, comparada com os dias atuais, era extremamente lenta e sem tecnologia alguma. Cada palavra ou frase tinha  que ser formada por inúmeras letras encaixadas lado a lado, o que com certeza não era um processo fácil e muito menos rápido.

 

Passados 350 anos depois da revolucionária invenção de Gutenberg, a impressão ainda conhecera poucos aperfeiçoamentos.

 

A Revolução Industrial mudou o curso da tipografia, mecanizando o processo da impressão. A máquina a vapor tinha aparecido já em 1769, o barco a vapor em 1807, a locomotiva em 1814. 
Foi o alemão König que inventou em 1811 a prensa mecânica e introduziu a energia a vapor e o movimento rotativo no engenho de impressão.

 

No século 19 as impressora tipográfica automáticas tomaram conta do mercado, proporcionando mais rapidez (cerca de 3.000 cópias por hora) mas ainda era um sistema limitado que dependia de linotipo ou tipos e as gravuras eras feitas com clichê.

 

O sistema de impressão em offset surgiu a partir da modernização da litografia e é o método mais utilizado pela indústria gráfica desde a segunda metade do século XX. O nome offset significa “fora do lugar”, pois trata-se de um sistema de impressão indireto onde a mensagem é transferida ao substrato por intermédio de cilindros de borracha. No inicio eram feita 4 impressões para obter a cor desejada, mas com o avanço da tecnologia as máquinas foram ganhando torres com várias cores (de 2 a 6 torres)

 

A impressão digital começou a ser difundida, a partir da década de 1990, como evolução da impressão gráfica tradicional, nessa época, apresentaram-se os primeiros sistemas digitais de impressão em policromia.

 

A digitalização do processo de pré-impressão criou a possibilidade única de produção dentro da rede, integrando todas as fases da cadeia gráfica.

 

A automação do fluxo de trabalho foi

expandida, objetivando a inclusão dos

sistemas de desenvolvimento digital,

desde a fase da pré-impressão até a

de acabamento.

 

fonte: wikipédia, Johannes Gutenberg

http://www.museutec.org.br/linhadotempo/inventores/johann_gutemberg.htm

 

Prensa de madeira, Gutemberg fig.ilustrativa

bottom of page